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As recentes manifestações e greves de docentes e não docentes que impediram o normal funcionamento das escolas do Agrupamento e que foram amplamente noticiadas pelos meios de comunicação social, deixaram claro para a opinião pública o descontentamento patente dos profissionais de educação, não só em relação aos problemas relacionados com a sua carreira, mas principalmente em relação ao estado actual da escola pública em Portugal.

Trata-se de um problema que se tem vindo a agravar ao longo dos últimos anos, para o qual não se vislumbra vontade política, medidas e tomadas de posição por parte do Ministério da Educação que o permitam reverter.

As questões relacionadas com a sonegação do tempo de serviço, o acesso à carreira, as quotas na avaliação docente, a falta de incentivos aos professores deslocados das suas áreas de residência, a burocracia associada ao trabalho docente, as condições degradadas de muitas escolas no país, o número insuficiente de assistentes operacionais e as suas condições salariais precárias, os aumentos salariais muito abaixo da inflação, o número insuficiente de psicólogos alocados aos agrupamentos, e a ausência de técnicos informáticos nas escolas para a manutenção dos equipamentos tecnológicos são alguns dos vários problemas identificados e que justificam toda esta indignação por parte do pessoal docente e não docente.

É claro para todos os agentes educativos que, caso nada seja feito para inverter este ciclo, a escola pública terá um grave problema no recrutamento de novos docentes, pela falta de interesse pelas novas gerações em abraçar a carreira docente. A continuar assim, corre-se o sério risco da escola deixar de ser o elevador social de excelência que deve ser. Urge não hipotecar o futuro dos nossos jovens e da escola pública, pois os profissionais de educação são a pedra basilar de uma sociedade sustentável de onde surgem todas as classes profissionais.

Sendo o órgão representativo da comunidade educativa, o Conselho Geral do Agrupamento João da Rosa, após ouvidos os seus membros na sua reunião ordinária de 30 de Março de 2023, deliberou por maioria com 1 abstenção, tomar a seguinte posição:

O Conselho Geral do Agrupamento João da Rosa vem manifestar a solidariedade e respeito pelos profissionais docentes e não docentes do Agrupamento, que ao defenderem uma Escola Pública de qualidade, são um exemplo de cidadania participada, cumprindo deste modo uma das funções essenciais da Escola Pública: a formação e a participação numa sociedade em que a Democracia e a Liberdade exigem um aprofundamento constante e uma cidadania ativa.

Olhão, 30 de Março de 2023

A Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas João da Rosa,

Profª. Sandra Patrão

Projectos

 

    

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