Inauguração do painel de Azulejos
Pintando quadrinhos…
Escola E.B. 2,3 João da Rosa responde ao “Projeto Escola S.O.S. Azulejos”
Foi inaugurado, na última quarta-feira, seis de abril, pelas quinze horas, o bonito painel de azulejos que recebe quem passa pela Escola E.B. 2,3 João da Rosa.
Resultado da conceção e do trabalho empenhado de alunos e professores de “artes” da Escola, o painel que embeleza agora a entrada do recinto escolar foi descerrado pelo presidente do Agrupamento, Luís Felício, na presença dos convidados (António Camacho, chefe de gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Olhão, Paulo Farinha, chefe da divisão de Educação e Desporto, Miguel Dimas, presidente da Junta de Freguesia de Quelfes, Patrícia Graça, presidente do Conselho Geral, e Nuno Mimoso, presidente da Associação de Pais do Agrupamento) e de elementos da comunidade escolar.
Abraçando o “Projeto Escola SOS azulejos”, de âmbito nacional, na sua vertente de projeto de escola denominado “Os azulejos vivem connosco”, surgiu a ideia de representar com esta técnica o elemento primordial que marca a identidade da cidade, a pesca. Nasceu, assim, um painel com o objetivo de dignificar e preencher um espaço exterior que já há algum tempo o exigia.
Seguiu-se um breve momento musical com a interpretação da canção popular “Moro à beira do mar”, composta por Isabel Carneiro, conferindo solenidade ao momento. Para complementar a cerimónia, todos foram convidados a conhecer e apreciar outros trabalhos dos alunos, patentes na sala de Educação Visual. Um passo no interior da sala e eis um mural de dimensões consideráveis a encetar as demais surpresas: olha-se para o teto e a sensibilidade, o bom gosto e qualidade das reproduções escolhidas é deveras evidente; pelas paredes, vários trabalhos estão em construção …
A encerrar o evento, um beberete da responsabilidade dos alunos dos cursos vocacionais.
Mais do que a concretização de um projeto, destaque-se a resposta a um apelo.
"E se fosse eu"
"Poucos dispensam o telemóvel ou o tablet, outros focam-se em trazer muita roupa ou comida, e há quem dê mais importância em colocar na bagagem o brinquedo favorito ou até mesmo livros. Cada um de nós, se tivesse de fazer uma mala para partir, à pressa, fugindo da guerra e da destruição, faria escolhas distintas. Os alunos do Agrupamento de Escolas João da Rosa, em Olhão, não são diferentes.
Este foi um dos cerca de 600 estabelecimentos de ensino portugueses a aderir à iniciativa «E se fosse eu?», de sensibilização e alerta para a situação vivida pelos refugiados. A premissa desta ação era simples: desafiar os elementos das comunidades escolares a fazer o exercício virtual de pegar numa mala e enchê-la com aquilo que pudessem carregar e considerassem fundamental.
Em Olhão «houve uma adesão surpreendente de toda a gente», desde professores a alunos, mas também das famílias destes. Durante a manhã de quarta-feira, as salas de aula dos diferentes estabelecimentos do agrupamento de escolas, cuja sede é «uma escola intercultural», onde convivem jovens de mais de 20 países, encheram-se de “refugiados”, que mostraram o conteúdo das suas malas.
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